5 fatores que você deve analisar antes de fazer uma emenda de correia transportadora

emenda de correia transportadora

Fazer uma emenda de correia transportadora danificada ou substituí-la? Essa é uma pergunta bastante frequente entre as equipes de manutenção em correias transportadoras, mas você sabe quais fatores devem ser analisados antes de fazer a sua escolha? Então aprenda 5 fatores que você deve analisar antes de fazer uma emenda de correia transportadora.

A equipe de manutenção e os gestores precisam estar de acordo em como vão avaliar os diversos fatores que impactam a produtividade e a necessidade dos reparos nas correias transportadoras.

Para evitar qualquer tipo de reparo emergencial, é fundamental que as indústrias estabeleçam suas políticas de reparo e substituição de peças, maquinários, equipamentos e componentes. No entanto, além da definição dessas políticas, também é importante avaliar alguns fatores para evitar desperdícios e gastos desnecessários.

Continue a leitura e descubra quais são os 5 fatores que devem ser analisados antes de se realizar uma emenda de correia transportadora.

1. Qual é a extensão do dano?

Um rasgo insignificante pode apresentar pouco risco de aumentar ou alargar, o que possibilita aguardar por uma parada já programada para ser reparado.

As bordas ou coberturas danificadas podem representar um perigo iminente. Mas se os danos forem mínimos, também existe a possibilidade de serem reparados em uma pausa programada.

Já os rasgos causam perda de rigidez, afetando o tensionamento das correias. A força da tensão normalmente é transferida para as áreas adjacentes do dano. Se a largura do rasgo for significativa, o excesso de oscilação causará falha no funcionamento da correia.

Uma regra é geral: os reparos devem ser realizados apenas se o dano não atingir mais do que 25% da largura da correia. Caso contrário, recomenda-se uma emenda ou substituição.

Aprenda de uma vez como deixar a sua correia transportadora alinhada.

2. Substituir é a melhor opção?

Um fator importante na decisão de reparo é o tamanho e a complexidade da correia.

Substituir demanda a disponibilidade imediata ou um prazo bastante curto de ter em mãos a correia sobressalente. O tempo de troca de correias menores e sem acessórios geralmente é mais curto do que optar por repará-las. Nestas circunstâncias, recomenda-se a substituição.

Se uma correia sobressalente não estiver disponível, o quesito tempo deve ser considerado: é mais ágil providenciar o reparo (caso seja possível) ou uma nova correia transportadora?

A substituição da correia será inevitável caso os danos sejam em áreas extensas ou importantes. Além disso, outro fator a considerar é se a correia danificada pode prejudicar o equipamento.

Em linhas com uma alta frequência de necessidade de reparos e substituições, é fundamental manter uma peça sobressalente no estoque, a fim de minimizar os impactos na produção causados por uma parada não programada.Saiba como elevar uma correia transportadora tensionada para fazer trabalho de manutenção e troca de roletes.

3. Reparos temporários são uma boa opção?

Soluções temporárias se mostram eficientes, em alguns casos, para manter o fluxo de produção (pelo menos parcialmente) até que outros arranjos possam ser feitos. Por outro lado, um reparo mal realizado é apenas um desperdício de tempo valioso.

A questão mais importante em considerar reparos temporários nas correias transportadoras é: a resistência à tração da correia pode ser restaurada ou encapsulada suficientemente no ponto danificado para suportar as forças de movimentação e de acionamento?

Se a natureza do dano não permitir isso com alguma garantia de sucesso, a correia deve ser emendada ou reparada neste ponto danificado.

Estes reparos temporários geralmente são aplicados em conjunto com uma redução da taxa de alimentação da correia, para diminuir a sua tensão efetiva. Danos maiores da estrutura da correia em áreas extensas limitam muito a viabilidade de reparos temporários. Portanto, nesses casos a substituição é a melhor solução.

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4. Qual técnica de emenda de correia transportadora deve ser utilizada?

A escolha do tipo de emenda irá depender de fatores como o modelo de correia, a velocidade do sistema empregado para o transporte de materiais, o ambiente em que as correias se encontram e os materiais transportados.

Na maioria dos casos, os reparos e as emendas de correias transportadoras podem ser realizados por meio de uma das seguintes técnicas de emenda de correia transportadora :

  • quente (vulcanização);
  • a frio (cola vipal);
  • mecanizada (grampos);

Emenda de correia transportadora a quente:

A emenda em correia transportadora a quente é realizada por meio de prensa vulcanizadora. Nesse processo, o calor é empregado para o reparo ou alongamento da correia. Recomendada em correias de cargas leves, que não requerem manutenção ou ampliação permanente, a emenda em correia transportadora a quente é uma solução de longo prazo.

Emenda de correia transportadora a frio:

Além da emenda em correia transportadora a quente, existe a possibilidade de realizar a emenda a frio. Neste caso, são utilizados produtos químicos para unir dois pedaços de correia. A emenda em correia transportadora a quente e a frio são realizadas por meio de um processo denominado vulcanização.

Tanto a emenda em correia transportadora a quente, como a frio, é indicada para ambientes limpos, com a temperatura e umidade sob controle.

Emenda de correia transportadora mecanizada:

Ao contrário dos outros tipos, a emenda do tipo mecanizado é indicada para ambientes sujos, que necessitam de reparos constantes por causa da alta exposição à umidade, por exemplo. Nesta situação, deve ser usado um martelo ou rebitador elétrico para instalar os grampos fixadores nas correias.

Os grampos para emenda de correia transportadora são muito utilizados para realizar uniões seladas em correias transportadoras e elevadoras sem, ou com, abaulamento. Além de ser utilizado para emendas que de alta resistência, os grampos para emenda de correia transportadora também são indicados para reparos em lascas nas correias, rasgos longitudinais e furos, sendo muito utilizados em correias que realizam o transporte de minérios como cimento, carvão, areia, pedra britada, sal e trigo.

5. Qual é o prazo para retomar a operação?

Se a sua linha de produção não pode desviar o material ou produto para um transportador adjacente, então o tempo é fundamental.

O fator tempo inclui a necessidade de completar a produção, o transporte e o despacho dos materiais. Em cada caso, uma parada de linha irá gerar as mesmas questões anteriores: reparar ou substituir a correia?

Avaliando as circunstâncias, uma reorganização das operações pode ser a única escolha para não ter as suas operações impactadas.

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