Transmissão por Correia em V

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Transmissão por Correia em V

A facilidade de instalação, bem como a flexibilidade de suas aplicações, fazem das correias em v as mais comuns dentre os mais diversos campos da indústria. Sua facilidade se dá pela utilização de polias mais simples. No entanto, a aparente simplicidade pode levar ao engano, com a falta dos devidos cálculos e escolha do perfil correto a ser utilizado.

Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais antigos e mais usados são as correias e as polias. As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens:

  • Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso;
  • São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre centros;

Transmissão por correia em V

A correia em V é inteiriça (sem-fim) fabricada com secção transversal em forma de trapézio. É feita de borracha revestida por lona e é formada no seu interior por cordonéis vulcanizados para absorver as forças.

A força é transmitida da polia para a correia e da correia para a polia por meio de aderência entre as superfícies. Dessa forma, nas correias em V temos o efeito de cunha e a força radial é transmitida por meio das faces da correia.

Mas qual a maneira correta de armazenar correias? Se desejar saber deve ler nosso conteúdo Qual a melhor maneira de realizar armazenagem de correias de transmissão.

O emprego da correia em V é preferível ao da correia plana e possui as seguintes características:

-Praticamente não tem deslizamento.

-Relação de transmissão até 10:1.

-Permite uma boa proximidade entre eixos. O limite é dado por p = D + 3/2h (D = diâmetro da polia maior e h = altura da correia).

-A pressão nos flancos, em consequência do efeito de cunha, triplica em relação à correia plana.

-Partida com menor tensão prévia que a correia plana.

-Menor carga sobre os mancais que a correia plana.

-Elimina os ruídos e os choques, típicos da correia emendada com grampos.

-Emprego de até doze correias numa mesma polia.

Procedimentos em manutenção com correias e polias

Certamente a correia é importante para a máquina. Afinal, quando mal aplicada ou frouxa, provoca a perda de velocidade e de eficiência da máquina; entretanto, quando esticada demais, há quebra dos eixos ou desgaste rápido dos mancais. As polias devem ter uma construção rigorosa quanto à concentricidade dos diâmetros externos e do furo, quanto à perpendicularidade entre as faces de apoio e os eixos dos flancos, e quanto ao balanceamento, para que não provoquem danos nos mancais e eixos. Mas vale lembrar que defeitos construtivos das polias também influem negativamente na posição de montagem do conjunto de transmissão.

Mas é possível resumir os danos que as correias podem sofrer tabelando os problemas, suas causas prováveis e soluções recomendadas.

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Leia como medir uma correia.

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