Sua correia desgasta muito rápido? Descubra 5 prováveis causas.

desgastes em correias industriais

Os desgastes em correias industriais é um problema sério para as empresas, uma vez que são essenciais para o funcionamento de muitos sistemas de transmissão. Se acaso não for bem cuidada, os problemas decorrentes podem causar danos às demais partes, gerando a perda de eficiência e até mesmo acidentes de trabalho. 

Por isso, é importante saber quais as causas dos desgastes em correias industriais e adotar medidas para minimizar seus efeitos.

Se a correia da sua máquina ou equipamento está desgastando rapidamente, este artigo é para você! Vamos apresentar um guia completo sobre as principais fontes de desgaste em correias, as consequências e, é claro, como identificar a origem das causas para evitar problemas maiores no futuro.

Pronto para conferir o conteúdo de hoje?

Quais os tipos de desgastes em correias industriais?

As correias industriais são componentes essenciais nos sistemas de transmissão de movimento e potência em diversos equipamentos e máquinas industriais. Elas funcionam como o meio de transferência de energia entre dois ou mais eixos, permitindo a operação coordenada e eficaz de sistemas mecânicos complexos.

Por isso, o desgaste em correias industriais é um problema sério, mas também inevitável. Contudo, se você souber como ocorre o desgaste, conseguirá minimizar seus efeitos, além de garantir a segurança, eficiência e longevidade dos sistemas de transmissão de potência.

Veja a seguir:

  1. Desgaste por Abrasão
  • Causas: ação de partículas abrasivas (poeira, areia, metais) que causam o desgaste da superfície da correia;
  • Origem: ambientes com poeira, contato com materiais abrasivos, má vedação das proteções;
  • Efeitos: perda de material, redução da espessura da correia, rachaduras, ruptura.
  1. Desgaste por Corrosão
  • Causas: ataque químico por ácidos, óleos, solventes, produtos de limpeza, etc.
  • Origem: ambientes corrosivos, contato com produtos químicos, uso de lubrificantes inadequados;
  • Efeitos: degradação do material da correia, enfraquecimento, perda de flexibilidade, rachaduras.
  1. Desgaste por Fadiga
  • Causas: flexão repetitiva da correia durante a operação, gerando microfissuras que se propagam;
  • Origem: tensões excessivas, cargas de impacto, polias com diâmetro menor que o recomendado;
  • Efeitos: trincas, rachaduras, quebra da correia, falha do sistema de transmissão.
  1. Desgaste por Temperatura
  • Causas: exposição a temperaturas elevadas (calor gerado por motores, atrito, ambientes quentes);
  • Origem: falta de ventilação, contato com fontes de calor, uso de correias inadequadas para a temperatura;
  • Efeitos: ressecamento, endurecimento, rachaduras, encolhimento da correia, perda de propriedades.
  1. Desgaste por Má Instalação
  • Causas: tensionamento incorreto (excessivo ou insuficiente), desbalanceamento e desalinhamento das polias, emendas mal feitas;
  • Origem: erros durante a instalação, falta de conhecimento técnico, ferramentas inadequadas;
  • Efeitos: desgaste irregular, vibração excessiva, ruídos, perda de potência, falha da correia.
  1. Desgaste por Falta de Lubrificação
  • Causas: ausência de lubrificação ou uso de lubrificante inadequado (tipo, viscosidade, frequência);
  • Origem: falta de manutenção preventiva, lubrificação incorreta, uso de lubrificantes de baixa qualidade;
  • Efeitos: aumento do atrito, desgaste acelerado, calor excessivo, falha prematura da correia.
  1. Desgaste por Degradação Química
  • Causas: exposição a produtos químicos, como ácidos, óleos, solventes e produtos de limpeza, lubrificantes inadequados e presença de contaminantes no ambiente de operação (gases, vapores, líquidos);
  • Origem: ambientes industriais com produtos químicos presentes no ar ou em contato com a correia, uso incorreto de produtos de limpeza ou lubrificantes e falta de proteção da correia contra contaminantes;
  • Efeitos: degradação do material da correia, enfraquecimento, perda de flexibilidade, rachaduras.
  1. Desgaste por Envelhecimento
  • Causas: deterioração natural do material da correia com o tempo, oxidação do material da correia e degradação dos aditivos presentes no material da correia.
  • Origem: tempo de serviço da correia, condições de armazenamento da correia (temperatura, umidade, luz solar) e fatores ambientais (calor, frio, ozônio);
  • Efeitos: ressecamento da correia, endurecimento, rachaduras, perda de propriedades, redução da vida útil da correia e aumento do risco de falha da correia.

Observação:

É importante destacar que os efeitos do desgaste por degradação química e por envelhecimento podem ser semelhantes, o que dificulta a identificação da causa específica do problema. Em alguns casos, pode ser necessário realizar análises laboratoriais para determinar a causa do desgaste.

Quais os principais fatores que causam o desgastes em correias industriais?

O desgaste em correias industriais pode ser causado por uma variedade de fatores, que, se não forem devidamente monitorados, podem levar a uma redução significativa na eficiência operacional e na vida útil das correias industriais

Assim, dentre os principais fatores que contribuem para o desgaste, destacam-se os seguintes:

Desalinhamento nas Polias

Especialmente em correias em V ou planas, o desalinhamento da correia pode causar um desgaste prematuro em correias industriais, uma vez que isso fará com que a correia trabalhe sob atrito excessivo em suas bordas. A medida que a polia e a correia trabalham por horas nesta condição, o desgaste será prematuro e não ocorrerá por igual. A consequência disso é que a correia pode romper e estourar e a polia trabalhar sob tensão axial (carga no sentido perpendicular a secção da polia).

Certifique-se de que as polias estejam alinhadas corretamente e que não haja problemas com os rolamentos ou outras peças. Para evitar problemas de desalinhamento entre polia e correia, verifique a possibilidade de usar correias sincronizadoras.

Desbalanceamento da Polia

Polias desbalanceadas geram vibrações excessivas em todo o sistema de transmissão por correias. Este desbalanceamento pode ser resultado de uma montagem incorreta, desgaste irregular, acúmulo de resíduos ou defeitos de fabricação. Quando uma polia não gira com uniformidade, ela causa uma distribuição desigual de forças ao longo da correia, levando a tensões variáveis em diferentes pontos da correia durante cada rotação. O excesso de vibrações em correias resulta em estresse mecânico adicional, que pode deformar a correia e acelerar o seu desgaste.

Além disso, o desbalanceamento pode levar a um alinhamento inadequado da correia, fazendo com que ela opere fora do centro das polias. Este funcionamento desalinhado não apenas aumenta o risco de a correia sair das polias, mas também exerce tensões irregulares sobre a correia e as polias, causando um desgaste excessivo nas bordas da correia e nas faces da polia

Falta de Tensão e Problemas no Tensor

A tensão da correia é fundamental para o funcionamento adequado de um sistema de transmissão por correias. Uma tensão insuficiente pode levar ao deslizamento da correia sobre as polias, resultando em desgaste acelerado da superfície da correia e das próprias polias. O deslizamento contínuo também gera calor devido ao atrito, o que pode deteriorar ainda mais a correia e reduzir sua vida útil. Além disso, uma correia demasiadamente frouxa pode sair do alinhamento ou mesmo saltar fora das polias, causando paradas inesperadas da máquina e potencialmente danificando outros componentes do sistema.

Os tensores de correia são dispositivos projetados para manter a tensão correta e compensar o estiramento natural que ocorre com o uso prolongado das correias. Problemas no tensor, como molas fracas, desgastadas ou quebradas, não conseguem manter a tensão adequada. Isso não só leva ao desgaste precoce, como mencionado, mas também pode afetar a eficiência da transmissão de energia, uma vez que a correia não está operando sob a tensão ideal.

Contaminação por Óleo e Resíduos

Correias em ambientes industriais estão frequentemente expostas a diversos tipos de contaminação, incluindo óleo, graxa, água e resíduos sólidos. A contaminação por óleo é particularmente problemática, pois pode penetrar no material da correia, especialmente aquelas feitas de borracha. O óleo pode causar o inchamento da borracha, alterando suas propriedades físicas e reduzindo a fricção entre a correia e as polias. Isso aumenta o risco de deslizamento, resultando em mais desgaste e potencialmente comprometendo a capacidade da correia de transmitir força eficazmente.

Além disso, óleos e resíduos podem atrair e reter partículas de sujeira e detritos, que funcionam como abrasivos entre a correia e as polias, acelerando o desgaste. A longo prazo, a contaminação por óleo e resíduos pode levar ao endurecimento e rachaduras na correia, comprometendo sua integridade e funcionalidade.

Fatores operacionais

Saiba que operar um sistema de transmissão por correia dentro de seus limites de capacidade e com o mínimo de vibrações e impactos é fundamental para prolongar sua vida útil, além de garantir a segurança e confiabilidade do sistema de transmissão de potência.

A sobrecarga de trabalho, ou seja, a aplicação de carga superior à capacidade da correia, gera tensões excessivas que podem levar à fadiga e ruptura de correias

Assim, é preciso verificar se a correia apresenta sinais visíveis de deformação, como abaulamento ou encolhimento e rachaduras na superfície. Como também o aumento da temperatura da correia durante a operação é um sinal de sobrecarga.

Os choques e impactos geram vibrações e picos de carga que podem danificar a estrutura interna da correia, enfraquecendo-a e reduzindo sua vida útil. Os principais sinais de danos por choques e impactos incluem trincas, delaminação (separação das camadas da correia) e ruídos anormais.

Além desses fatores apresentados, o desgaste excessivo em correias industriais também ocorre por falta de manutenção e uso de peças de baixa qualidade. Ao identificar a causa do desgaste excessivo da correia, você pode tomar medidas para corrigir o problema e prolongar a vida útil da sua correia. 

Se você está enfrentando problemas com a deterioração das correias industriais em seus equipamentos, não deixe de conferir nosso tópico sobre as principais causas de desgaste em correias industriais.

Consequências de Uma Correia Desgastada

Não resta dúvida que ignorar ou não reconhecer os fatores que provocam o desgaste irregular em correias industriais gera consequências graves para a segurança, a produtividade e custos em sua empresa, como:

1.º – A ruptura da correia pode causar a queda de objetos, travamento de máquinas, prender ou enlaçar os operadores, entre outros perigos, além de danificar outros componentes do equipamento, aumentando os custos de reparo;

2.º – As falhas de correias levam à interrupção do processo produtivo, gerando perdas de tempo e dinheiro. Além disso, o desgaste da correia acelera o desgaste de outros componentes, como polias, rolamentos e eixos;

3.º – O desgaste da correia aumenta o atrito e a perda de potência, elevando o consumo de energia. Sendo que a perda de potência e a instabilidade da máquina podem reduzir a produtividade do equipamento;

4.º – O aumento do atrito gera calor excessivo, que pode danificar a correia e outros componentes, além disso o atrito excessivo pode gerar risco de incêndio em correias;

5.º – O desgaste dos componentes aumenta o risco de falhas e paradas não planejadas, o que pode levar a redução da vida útil do equipamento, pois o desgaste excessivo dos componentes diminui a vida útil como um todo;

6.º – As vibrações podem gerar ruídos e incômodos para os operadores, além de dificultarem a operação do equipamento e reduzir a precisão.

Como foi apresentado, as consequências do uso de correias desgastadas em equipamentos industriais são graves, impactando a segurança, a produtividade, a economia e a vida útil dos seus equipamentos. 

Como identificar o desgaste em correias industriais?

Saiba que a melhor estratégia para identificar o desgaste em correias industriais é realizar inspeções visuais regulares em busca de sinais de alerta, como ruídos e vibrações anormais. 

A inspeção visual é uma ferramenta poderosa para identificar sinais de desgaste em correias industriais e deve ser parte integrante da rotina de manutenção preventiva

Ao realizar inspeções visuais, alguns sinais de alerta específicos podem indicar que uma correia está desgastada ou prestes a falhar. Veja a seguir:

1.º – Rachaduras ou Fissuras: a presença de rachaduras na superfície da correia, especialmente ao longo das bordas ou próximo dos dentes (em correias dentadas), é um sinal claro de que a correia está envelhecendo e se tornando frágil. É importante observar que as rachaduras podem ser resultado de ressecamento devido a altas temperaturas ou exposição a produtos químicos.

2.º – Desgaste das bordas: bordas desgastadas, esfiapadas ou com aparência “mordida” indicam que a correia pode estar desalinhada. Isso também pode ser um sinal de que as polias estão desgastadas ou que a correia está roçando contra alguma parte da estrutura da máquina.

3.º – Superfície Polida ou Glazeada: uma superfície brilhante e lisa na correia sugere que houve deslizamento excessivo entre a correia e as polias, geralmente devido à tensão inadequada ou à sobrecarga da correia. O que leva a um aquecimento, que “polimeriza” a superfície da correia, tornando-a mais lisa e menos eficaz na transmissão de potência.

4.º – Deformações: qualquer sinal de deformação, como torções ou curvaturas na correia, pode indicar um armazenamento inadequado ou instalação incorreta. Essas deformações podem levar a um desgaste irregular e à falha prematura da correia.

5.º – Material Desgastado: o desgaste visível na superfície de contato da correia, especialmente se for suficientemente severo para alterar significativamente a espessura da correia, indica que ela está perdendo material e, consequentemente, sua capacidade de transmissão de força.

6.º – Dentes Faltando ou Danificados (em Correias Dentadas): verifique se há dentes faltando, quebrados ou desgastados nas correias sincronizadoras. Isso pode comprometer a sincronização e a eficiência da transmissão de movimento.

7.º – Contaminação: correias contaminadas com óleo, graxa ou outros materiais podem indicar vazamentos de máquinas. Esses contaminantes podem deteriorar a correia e reduzir a fricção necessária para uma transmissão eficiente.

8.º – Fibras Expostas: em correias reforçadas, a exposição das fibras é um sinal de desgaste grave. As fibras podem se tornar visíveis devido ao desgaste da borracha ou do material de cobertura da correia.

Já em relação aos ruídos e vibrações anormais em sistemas de transmissão por correias industriais é importante salientar que constituem um sinal claro de que algo não está funcionando como deveria. 

Sem dúvida, estes sinais podem indicar desgaste ou problemas na correia, nas polias ou em outros componentes do sistema. Por isso, identificar a causa subjacente desses sinais é crucial para manter o bom funcionamento e a eficiência da máquina. 

Nesse sentido, os ruídos que devem ser observados são os seguintes aspectos:

Chiado ou Assobio: um ruído agudo pode indicar deslizamento entre a correia e as polias. Isso pode ser causado por tensão inadequada da correia (muito solta) ou por uma carga excessiva que a correia não consegue transmitir eficientemente.

Batidas ou Estalos: ruídos de batidas ou estalos, especialmente em correias dentadas, podem ser sinal de dentes danificados ou de algum objeto estranho preso entre a correia e a polia. Também pode indicar que a correia está pulando dentes, devido a uma tensão incorreta ou desgaste excessivo.

Rangido: um ruído de rangido pode ser causado pelo desalinhamento das polias, resultando em atrito excessivo e desgaste lateral nas correias.

Já em relação às vibrações anormais, os aspectos a serem observados são os seguintes:

Vibração excessiva: pode ser causada por uma correia desbalanceada ou danificada, por desalinhamento entre as polias, ou por desgaste irregular. A vibração excessiva não apenas afeta a eficiência da transmissão de energia, mas também pode causar desgaste adicional em outros componentes da máquina, como rolamentos e eixos.

Pulsação no Movimento da Correia: se a correia parece estar “pulando” ou vibrando de maneira irregular durante a operação, isso pode indicar um problema com os dentes (em correias sincronizadoras) ou danos à estrutura da correia que impedem um movimento suave.

Quais as melhores práticas para aumentar a vida útil de correias industriais?

Aumentar a vida útil de correias industriais é fundamental para maximizar a eficiência operacional e reduzir custos de manutenção e paradas não programadas. 

Sem dúvida, a manutenção preventiva é essencial para impedir que aja desgaste anormal em correias industriais e garantir que elas durem o máximo possível. A seguir, veja algumas dicas para manter a correia em boas condições de funcionamento.

Inspeção Regular e Substituição

É importante verificar regularmente as condições da correia para detectar sinais de desgaste excessivo, rachaduras, cortes ou outros danos. Se acaso esses sinais forem identificados, é necessário substituir a correia imediatamente.

Ajuste de Tensão e Alinhamento

Para o bom uso da correia, é importante que esteja adequadamente tensionada e alinhada para evitar desgaste excessivo e prolongar sua vida útil. Nesse sentido, é necessário verificar regularmente a tensão da correia e ajustá-la, se for o caso.

Não podendo esquecer do alinhamento, que também é importante, visto que se a correia estiver mal alinhada causa desgaste irregular e prejudica a eficiência do sistema. Se você não tiver certeza sobre como ajustar a tensão ou o alinhamento, consulte um profissional qualificado.

Importância da Lubrificação Adequada 

A correia em si não precisa de lubrificação, contudo, os componentes do sistema devem estar lubrificados corretamente. De fato, a falta de lubrificação pode causar desgaste excessivo e reduzir a vida útil da correia. 

Com esses cuidados básicos, você pode prolongar a vida útil da correia e evitar problemas de desgaste prematuro. Lembre-se de que a manutenção preventiva é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema e evitar custos desnecessários com reparos e substituições.

Precisando de correias que durem mais?

As correias industriais são essenciais para o bom funcionamento dos sistemas de transmissão, visando garantir eficiência operacional, minimizar paradas não programadas e reduzir custos com manutenção e substituições frequentes. 

A seleção cuidadosa da correia, alinhada à sua correta instalação, manutenção preventiva regular e adoção das práticas operacionais recomendadas são fundamentais para atingir o objetivo de maior durabilidade de correias industriais

Portanto, a necessidade de correias que durem mais não é apenas uma questão de eficiência mecânica ou econômica, trata-se também de adotar uma abordagem mais consciente e sustentável na gestão de recursos. 

A JW Engenharia é especialista e distribuidora de correias industriais das principais marcas no setor industrial. Reconhecidas principalmente pela qualidade e durabilidade em vida útil. Entre em contato conosco e solicite seu orçamento.

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